O medo da morte, a sepultura e Deus
A percepção de Deus entre as mulheres árabes muçulmanas diante da tragédia, da morte e do sofrimento
Louise Griffin
Introdução
Durante o ano de 2020, desenvolvi um projeto de pesquisa para o mestrado observando as mulheres árabes muçulmanas, o luto e o que isso revelou sobre sua percepção de Deus. Essa pesquisa originou-se, em parte, após ver uma amiga tendo dificuldade com a crença de Deus ter dado origem ao mal, e por observar três famílias terem de lidar com perdas trágicas. Isso despertou-me o interesse de entender melhor por que tipo de Deus o coração delas ansiava, mesmo que isso estivesse escondido em seu subconsciente.
Em outro artigo (disponível aqui), trato da interação entre a paciência em se submeter aos decretos de Deus e a súplica du’a no que diz respeito à mudança de destino.[1] Este artigo, por sua vez, examina a percepção de Deus que a tragédia e o sofrimento trouxeram à tona. Um terceiro artigo[2] (disponível aqui) sugere como ministrar às mulheres árabes muçulmanas em luto, e apresenta uma resposta bíblica à percepção delas sobre Deus.
Para a pesquisa, foram observadas 22 mulheres. Dois terços eram sunitas e um terço, de uma seita menor do islã. Os dados foram coletados da observação de suas perdas correntes, de suas histórias de perdas anteriores, de entrevistas com elas sobre práticas religiosas e das postagens de seus status de WhatsApp.
A mídia social – uma janela para o interior do coração das mulheres
Quase todas as mulheres incluídas na pesquisa postaram na mídia social, especialmente no status do WhatsApp, e algumas de maneira bastante prolífica. Embora algumas postagens fossem cômicas, muitas eram de natureza religiosa, incluindo muitas súplicas du’a (um apelo à Deus por alguma coisa), e se tornaram uma rica fonte de informação para a pesquisa e uma janela para o interior do coração das mulheres, revelando seus medos e desejos.
Crenças sobre a vida após a morte
As súplicas pelos mortos que foram postadas foram um abrir de olhos para as crenças sobre a morte e a vida após a morte. Por exemplo:
Ó Deus, tem misericórdia de X, perdoa-lhe e faze de sua sepultura um jardim dos jardins do paraíso. Ó Deus, nossos mortos estão sob Tua custódia e sob as cordas de Tua vizinhança. Guarda-o das provações da sepultura e do tormento do fogo. Tu és Fiel e Verdadeiro. Tem misericórdia dele, Tu és o Perdoador e o Misericordioso. (Hadith Sunan Daud Book 21 Hadith 3202)
Ó Deus, tem misericórdia daqueles que foram separados de nós. Tu conheces o sofrimento pela perda deles e a medida de nossa saudade. Ó Deus, perdoa-lhes e permite-lhes passarem sem punição, e refresca suas sepulturas e as torna a mais bonita morada em que seus olhos já tenham adormecido, e lhes concede o prazer de olharem para Tua generosa face.
A crença ortodoxa islâmica afirma que a alma permanece na sepultura com o corpo até o dia da ressurreição.[3] No túmulo, os anjos conduzem um interrogatório, seguido pelo tormento da sepultura e várias torturas tais como o esmagamento por serpentes gigantes. Os que dão respostas certas no interrogatório são protegidos do tormento. No dia da ressurreição, todos se levantarão e terão de ficar em pé aguardando em terror o dia do julgamento e da prestação de contas.[4] [5]
Embora seja prometida aos verdadeiros adoradores proteção do tormento, um túmulo que se alarga e uma janela aberta para o paraíso, a maior parte das súplicas era por proteção do tormento para os mortos e por alívio do sofrimento e solidão, indicando assim a presença do medo. Uma das súplicas mais feitas era para que Deus fizesse a sepultura como um jardim dos jardins do paraíso ao invés de como uma cova das covas do inferno. Embora ainda houvesse nas postagens algumas sugestões de que a alma fosse para o paraíso, a maioria das orações eram em favor daqueles que jaziam nas sepulturas.
Medo da sepultura
Estavam presentes nas postagens:
- O medo da morte e da sepultura,
- O medo do que vem após a morte,
- O medo de Deus e do dia do julgamento.
Uma das mulheres postou esta figura a seguir, a de uma sepultura aberta com o corpo envolto em tecido branco colocado em uma alcova em um dos lados (método do enterro na Península Arábica). Abaixo da figura, há uma hadith que fornece um abrir de olhos para o medo da sepultura: “O mensageiro de Deus, paz seja sobre ele, disse: ‘Eu nunca vi uma visão mais terrível do que a visão da sepultura’’’.
Essa hadith é da coleção de Tirmidhi #2315[6] e impressiona muito. Até o fundador do islã tinha medo da sepultura, o que foi herdado por seus seguidores. Isso corresponde com o que descobri em 2015 em uma pesquisa que fiz sobre valores culturais para um curso de antroplogia[7]: as experiências mais tristes das mulheres eram sempre as relacionadas à morte de alguém próximo. Os maiores medos eram o medo de Deus, do tormento da sepultura com suas várias torturas (serpentes e esmagamentos) e o medo do fogo do inferno. O desejo número um das mulheres era o paraíso.
Isso também confirma o que um pesquisador em Kuwait[8] descobriu. Ele desenvolveu uma escala de ansiedade quanto à morte para o mundo árabe (Arabic Scale of Death Anxiety – ASDA) e a testou no Egito, Kuwait e Síria. Ele descobriu que havia medo de quatro fatores: pessoas mortas e túmulos/sepulturas, eventos pós-morte, doença incurável e preocupações com a morte. O item “medo da tortura da sepultura” teve uma contagem bastante alta. Além disso, as mulheres tiveram contagens na ASDA significativamente mais altas do que os homens. Os kuaitianos tiveram níveis na ASDA mais elevados do que os egípcios e os sírios.
Os maiores medos com que me deparei em minha pesquisa foram: o medo da sepultura, da punição na sepultura, do dia da ressurreição, do dia do julgamento e o medo do próprio Deus. E parece que a base para esses medos é a crença de que, no início, Deus criou e predestinou tudo – o bem e o mal, o inferno, a morte, Satanás, espíritos imundos, demônios e até mesmo os atos bons e maus das pessoas. Tudo o que vai acontecer, bom ou mau, foi predestinado por Deus.[9] O bem e o mal provém da mesma fonte.
A imagem de Deus
Um dos objetivos da pesquisa foi, também, discernir a imagem ou percepção que as mulheres muçulmanas têm de Deus para, a partir daí, desenvolver uma sugestão de diálogo inter-religioso cristão-muçulmano.
Pedidos de misericórdia e perdão foram o tema principal das súplicas. Por exemplo, este apelo:
Ó Deus, tem misericórdia de minha falecida. Ó Deus, perdoa-lhe até que nada reste de teu perdão. Ó Deus, tem misericórdia dela até que nada reste de tua misericórdia. Ó Deus, agrada-Te dela até que nada reste para que Tu Te agrades.
Todas as mulheres neste estudo pareciam ter plena consciência de sua necessidade de perdão. O intenso e repetido clamor por perdão de pecados sugere que essa seja uma das maiores necessidades das suplicantes. Note estas súplicas:
Ó Deus, não me despeça desta noite, exceto com (meus) pecados perdoados […] Ó Deus, concede-nos o melhor desta noite, o Teu perdão (absolvição), a Tua generosidade e a Tua graça, ó Deus, ó Deus, ó Deus.
Percebe-se que as mulheres têm medo de morrer sem ter a oportunidade de se arrepender. Nas súplicas postadas no WhatsApp, os nomes mais frequentes para se dirigir a Deus foram: Ó Deus (Allahuma), Ó Senhor (Ya Rabb) e Ó Senhor dos Mundos (Ya Rabb al-Alamayn). As expressões “Ó Deus, Ó Deus, Ó Deus” e “Ó Senhor, Ó Senhor, Ó Senhor” foram usadas na linha final de muitas súplicas, mostrando o desespero ou a intensidade delas.
Os atributos de Deus mais mencionados foram a misericórdia e o seu perdão:
- Ó Mais Misericordioso dos misericordiosos (aRaham ar-rahmin): usado 14 vezes, é uma variação do segundo dos 99 nomes para Deus “o Misericordioso” (ar-Rahim). Todavia, o Gracioso e Misericordioso (Ar-Rahman ar-Rahim) não foi frequente;
- Ó Grande Perdoador (al-Ghfour): usado 12 vezes, usualmente em combinação com O Misericordioso (Ar-Rahim);
- O Absolvidor (al-Afou): usado 9 vezes, em parte por conta da oração que Maomé ensinou Aicha a orar durante o Ramadã, da hadith “Ó Senhor, Tu és Absolvidor, Perdoador e amas absolver, perdoar, então absolve-me, perdoa-me”;
- O Generoso (al-Karim): mencionado 17 vezes, era geralmente ligado com O Absolvidor (al-Afou) ou com perdão.
Outros atributos foram bem menos citados, por exemplo: O Vivente, O Autoexistente (al-Hay al-Qiyoum, 5 vezes); Um excelente Guardião (n’am al-Wakil, 3 vezes); O Gentil, gentileza ou ser gentil (al-Latif, 5 vezes).
Embora a repetição dos nomes de Deus e de seus atributos seja uma prática que os muçulmanos empregam para aumentar as chances de suas súplicas serem aceitas por Deus e respondidas[10], a ênfase na misericórdia de Deus e em seu perdão, bem como o uso dos nomes “O Mais Misericordioso dos misericordiosos” e “O Grande Perdoador”, sugerem que esse seja o tipo de Deus que as mulheres desejam.
Entretanto, há uma contradição aqui: após invocarem Deus como o Mais Misericordioso dos Misericordiosos, elas suplicavam para que Deus aliviasse o sofrimento de seus mortos (para que descansassem seguros de sua aceitação) e para que não fossem atormentadas enquanto pediam perdão.
Nenhuma das mulheres observadas eram cristãs convertidas do islã, mas sabemos por algumas das mulheres cristãs da região que provém de contextos muçulmanos que o Deus de misericórdia é apenas uma das faces do Deus do islã. Há uma outra face que eles percebem, como mostram estes depoimentos:
Eu sempre tinha medo de Deus quando eu era muçulmano. Ele tem duas faces, a face da misericórdia e a face da punição, mas tudo o que nós sempre vemos é a da punição. Havia uma razão para irmos à mesquita, nós não queríamos ser punidos. Eu sentia que eu ficaria sozinho na próxima vida. Qualquer pecado que você cometa nesta vida virá contra você na próxima vida. Então eu estava apavorado… Agora eu entendo Deus de maneira diferente. Ele não nos pune. Agora estamos salvos. Agora nós temos vida eterna com Deus. É o próprio homem que recusa Deus, não Deus que recusa o homem. (Depoimento de Lutf em: FARAH, 2015, p.92)
No Islã, nos dizem que se fizermos algo de ruim, então vamos para o inferno. Mesmo que seja alguma coisa que você se esqueceu do Alcorão, você vai para o inferno. Nós jejuamos muito e oramos muito, mas, se cometermos um pequeno pecado, mentira, vamos para o inferno. Eu vivia sempre apavorada e preocupada… (Depoimento de Mariam em: FARAH, 2015, p. 91[11])
Esta outra face colérica foi insinuada em algumas postagens:
Ó Deus, firma nossos corações em Teu amor, obediência e piedade, e nos concede Teu perdão, contentamento e o ganho de Teu paraíso, e nos mantem longe de Tua insatisfação e indignação, ó Senhor dos Mundos.
Ó Deus, faze-nos como aqueles que, se tiverem feito o bem, se alegrem, e, se tiverem feito o mal, pedem-Te perdão, e Tu não nos proíba (de pedir perdão). E nós Te pedimos que, enquanto Te pedirmos perdão, Tu não nos atormentes… (Grifos meus)
E nesta frase de uma súplica pelos mortos extraída de um livro[12]: “Ó Deus, faze-nos como aqueles que se deliciam em conforto e fragrância e com um Deus não irado”.
A face da misericórdia parece ser a do Deus que elas desejam e pelo qual aspiram, enquanto a imagem real que elas têm de Deus é a de um Deus misericordioso e colérico, sendo que as mulheres têm medo dessa segunda face colérica.
A ênfase em pedir a misericórdia de Deus retrata uma percepção de um Deus que é absolutamente soberano. Um Deus ao qual elas precisam implorar por misericórdia. Uma das linhas de uma oração para a Noite do Decreto o chama de “Fazedor daquilo que Ele quer”. Isso denota um Deus que é completamente soberano e que pode fazer o que ele quiser, inclusive mudar seus decretos.
Uma oração para o Dia de Arafah diz:
Ó Deus, mostre-me as maravilhas de Teu poder para realizares o que desejamos, sem demora, e não mais tarde… pelo Teu direito de dizer a algo: “Seja!” e então “é”, diga a nossos sonhos: “Sejam!” e eles serão, ó Senhor dos Mundos. (Grifo meu)
Essa oração cita a frase que ocorre várias vezes no Alcorão: “Seja” e então “é” (Suras 2:117; 3:47,59; 7:73; 16:40; 19:35; 36:82; 40:68). Em todos esses casos, o contexto é o poder de Deus em criar. Mas essa oração sugere um significado adicional – o de Deus ter não somente o poder, mas o direito de criar. Em primeiro lugar está o seu direito soberano, e então manifesta-se seu poder para fazer o que quiser. Temos ouvido essa frase ser usada para expressar a ideia de que o que Deus disse e escreveu é final; os muçulmanos não podem questionar isso.
Isso está de acordo com a análise de Zwemer[13] de que a coisa mais importante sobre Deus é a sua vontade, e os muçulmanos devem se submeter a seus decretos. Assim, a única esperança que lhes resta é a súplica pela mudança de seus destinos.
Tal soberania absoluta também está de acordo com o significado básico do islã: “total submissão às ordenanças de Alá, o único Deus verdadeiro”[14]. Como Musk[15] disse: “Submissão é o dever fundamental da maioria das culturas muçulmanas. O Deus do islã é soberano… Não existe nenhuma argumentação contra sua ‘vontade’”.
Uma ilustração vívida de submissão a Alá que presenciei foi a de uma senhora a quem perguntei se ela estava segura de seu destino final no paraíso. Ela respondeu: “Sim, estou segura de que irei para o paraíso, se Deus quiser. Mas se Deus quiser que eu vá para o inferno eu irei alegre, pois estarei fazendo sua vontade”.
Em todas as súplicas postadas, não vi nada que sugerisse um relacionamento próximo com Deus. Pelo contrário, nota-se um relacionamento que se assemelha ao de escravo-mestre:
Ó Deus, eu busco o teu perdão e me arrependo [com] o arrependimento de um escravo que oprime a si mesmo e que não tem posse nem de prejuízo nem de benefício, nem da morte nem da vida e nem da ressurreição. (Grifo meu)
A falta de segurança da aceitação de Deus também se mostrou em súplicas tais como: “Ó Deus, tem misericórdia de sua solidão na sepultura e concede-lhes Tua garantia no dia da ressurreição”.
Conclusão
A imagem de Deus que as mulheres deste estudo têm é a de um Deus com duas faces, uma misericordiosa e outra colérica. E elas sentem medo dessa segunda face. Enquanto desejam e esperam por um Deus que seja misericordioso, precisam conciliar isso com um Deus que não lhes deixa entrar no paraíso sem primeiro atormentá-las na sepultura e aterrorizá-las depois da ressurreição à espera do julgamento final. Mais ainda, além de decretar essas coisas, ele decretou alguns para o fogo do inferno. Apesar de serem fiéis, elas deixam essa vida sem a certeza da aceitação de Deus e de sua entrada no paraíso. Uma coisa que é certa para elas é o tormento, a punição da sepultura e o teste que as aguarda lá. Elas creem que sua única esperança para mudar isso é a súplica du’a a Deus para que ele mude seu destino.[16]
Sobre a autora
Louise Griffin (o nome foi alterado por conta da situação sensível em que vive) é brasileira e serve no mundo árabe há 25 anos, primeiro no Norte da África e agora na Península Arábica. Ela e seu esposo estão envolvidos com desenvolvimento comunitário, histórias bíblicas cronológicas e pesquisa antropológica (a fim de melhor entender aqueles a quem desejam alcançar com as boas-novas de Cristo).
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[1] GRIFFIN, Louise & Jeff. “Mulheres árabes muçulmanas e o luto: A interação entre a paciência em se submeter aos decretos de Deus e a prática da súplica du’a para a mudança de destino”.
[2] GRIFFIN, Louise & Jeff. “Como ministrar às mulheres árabes muçulmanas enlutadas: Possíveis abordagens bíblicas em face dos medos, inconsistências e questionamentos”.
[3] HALEVI, Leor. “Funerary practices”. In: Encyclopaedia of Islam, THREE: Kate Fleet, Gudrun Krämer, Denis Matringe, John Nawas and Everett Rowson (editores). Leiden: Brill, 2013. [acesso em 18 11 19] Disponível na internet: http://dx.doi.org/10.1163/1573-3912_ei3_COM_27205
[4] TOTTOLI, Roberto. “Afterlife”. In: Encyclopaedia of Islam, THREE: Kate Fleet, Gudrun Krämer, Denis Matringe, John Nawas e Everett Rowson (editores). Leiden: Brill, 2009. [acesso em 18 11 19] Disponível na internet: http://dx.doi.org/10.1163/1573-3912_ei3_COM_22930
[5] YUSUF, Hamza. “Death, Dying and the Afterlife in the Quran”. In: The Study Quran: A New Translation and Commentary: Hossein Nasr (editor-chefe), Joseph E. B. Lumbard, Caner K. Daglu and Maria Massi Dakake (editores), San Francisco: HarperOne, 2015, ebook 99135-100222.
[6] AL-TIRMIDHI, Mohammed Ibn Eisa. (PDF) Jami Tirmidhi. English translation, 2009. [acesso em 24 05 20] Disponível na internet: www.islammv.com/Hadith-And-Sunnah-PDF/Hadith-Sunan-Tirmidhi-Jaamia.pdf
[7] GRIFFIN, Louise. Pregando para a consciência. Viçosa: CEM, 2015, obra não publicada.
[8] ABDEL-KHALEK, Ahmed M. “The Arabic Scale of Death Anxiety (ASDA): Its development, validation, and results in three Arab countries”. In: Death Studies 28(5):435-457, 2002. [acesso em 20 06 20] Disponível na internet: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/07481180490437572
[9] HOFFMAN, Valerie. The Essentials of Ibadi Islam. Syracuse, NY: Syracuse University Press, 2012.
[10] QADHI, Abu Ammaar Yasir. (PDF) Du’a: the Weapon of the Believer: A treatise on the status and etiquette of du’a in Islam. Birmingham, UK: Al-Hidaayah Publishing and Distribution, 2001. [acesso em 28 01 21] Disponível na internet: https://islamfuture.files.wordpress.com/2009/12/du-a-the-weapon-of-the-believer.pdf
[11] FARAH, Warrick. “Factors influencing Arab Muslims to embrace Biblical faith that inform adaptive evangelism in Islamic contexts” (tese de doutorado). Fuller Theological Seminary, 2015.
[12] Do livro de súplicas Clama a Mim e Vos Responderei, que uma das mulheres da pesquisa compartilhou comigo.
[13] ZWEMER, Samuel. “The Moslem Doctrine of God”. In: The Samuel Zwemer 7-in-1 Collection, ebook. New York: American Tract Society, 1905, pp. 428-491.
[14] KATEREGGA, Badru D. e David W. SHENK. A Muslim and a Christian in dialogue. Scottdale, PE: Herald Press, 1997.
[15] MUSK, Bill. Touching the Soul of Islam. Crowborough: MARC, 1995.
[16] GRIFFIN, Louise, 2021 (veja 1).