Evangelização dos judeus – Desafios enfrentados (Parte 4)
- 24/04/2020
- Postado por: Martureo
- Categoria: Blog
As dificuldades de Tiago e Suzana da Silva e dos filhos em meio a esta crise
O casal Tiago e Suzana Fais da Silva, com os filhos Samuel (7), Timóteo (4) e Esther (5 meses), estão desde abril de 2017 em Moçambique, país no sul do continente africano. Sustentados por igrejas e cristãos brasileiros, eles atuam na cidade de Matola (próxima da capital Maputo) em parceria com as organizações Sepal e OMS (One Mission Society). Enquanto Suzana, que é pedagoga, trabalha na escola da OMS voltada prioritariamente a filhos de missionários e de pastores, além de instrumentalizar as igrejas para que tenham um ministério infantil; o foco de Tiago é a capacitação de líderes locais e o fortalecimento da igreja moçambicana – ele leciona em um seminário da OMS, discípula e mentoreia um grupo de pastores e líderes, promove encontros teológicos, colabora em uma das 60 igrejas plantadas pela OMS.
Desde o dia 23 de março último, em função da pandemia causada pelo coronavírus, a população de Moçambique foi orientada e ficar em casa. Escolas estão fechadas (incluindo a da OMS e o seminário em que Tiago leciona), igrejas estão sem poder realizar suas atividades e assim por diante. “Como 70% das pessoas aqui atuam na informalidade e precisam sair de casa para o sustento diário, a maior parte está circulando”, conta Tiago. “É muito difícil precisar o alcance da pandemia até o momento, a rede pública não dispõe de testes, e a rede privada tem apenas 30 diagnósticos confirmados. No entanto, a piora das já muito precárias condições de vida já são sentidas.”
Atuação na crise
A OMS organizou uma campanha por meio da qual arrecadaram-se 3 mil dólares a fim de prover alimentos aos irmãos na fé mais necessitados neste momento na região de Matola. Montaram-se cestas básicas, e Tiago e os demais membros da equipe (outras 4 famílias e 2 solteiros) têm atendido alunos do seminário, membros das igrejas e alguns pastores que precisam. “Apesar de as igrejas não poderem se reunir, em termos de sustendo, a maior parte dos pastores com quem temos contato direto não é afetada diretamente pela suspensão dos cultos. Em geral, o sustento deles vêm de uma segunda ocupação, como pedreiro, mecânico, sapateiro etc.”, explica Tiago.
Outra ação relacionada a esta emergência é a produção de máscaras. Há cinco alfaiates produzindo-as, e uma organização estrangeira remunera os trabalhadores por unidade confeccionada, permitindo que sejam distribuídas gratuitamente em hospitais e para a população em geral.
O trabalho de cuidado da liderança local continua, na medida do possível, por meio de e-mails, ligações e mensagens de SMS (o WhatsApp não é uma ferramenta muito utilizada pelos moçambicanos). “Cultos on-line não são uma realidade possível por aqui, apenas alguns poucos pastores conseguem realizar algumas lives pelas redes sociais. O que fazemos é enviar um roteiro para reuniões nas casas com leitura bíblica e questões para discussão. Os pastores, muitas vezes, imprimem esses materiais e os distribuem aos frequentadores”, conta Tiago.
Necessidades da Família Fais da Silva
Os que estão fora do País e são sustentados pela Igreja brasileira têm atravessado um tempo difícil em função da alta do dólar: na conversão, o valor final que chega é bem menor. Fora isso, alguns mantenedores, por também atravessarem situação financeira delicada, estão com dificuldade para honrar os compromissos assumidos.
Outra preocupação diz respeita às condições mínimas de vida em uma país como Moçambique. Boa parte dos produtos vêm da África do Sul, e as fronteiras estão fechadas para trânsito de pessoas. “Produtos têm chegado, mas com limitações. Agora mesmo, é época de plantio, e famílias agricultoras não conseguem sementes e adubo”, conta o missionário.
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