Mulheres árabes muçulmanas e o luto

A interação entre a paciência em se submeter aos decretos de Deus e a prática da súplica du’a para a mudança de destino

Louise Griffin

Introdução

Eu e meu esposo servimos no mundo árabe por mais de 25 anos; mais recentemente, na Península Arábica, onde esta pesquisa se originou.

Ao longo de 2020, desenvolvi um projeto de pesquisa para o mestrado sobre as mulheres árabes muçulmanas, o luto e o que isso revelou sobre a percepção delas sobre Deus. Isso se originou, em parte, da observação de três famílias lidando com perdas trágicas.

Para a pesquisa, foram observadas 22 mulheres. Dois terços eram sunitas e um terço, de uma seita menor do islã. Todas eram mulheres com quem eu me relacionava. Observei algumas delas no processo de luto, e coletei histórias pessoais de perdas de algumas outras. Entrevistei algumas a respeito da vida e da prática religiosa, além de coletar capturas de telas de quase todas: de seus perfis, mensagens e postagens de status do WhatsApp.

Uma das maiores surpresas da pesquisa foi o número de súplicas postadas pelas mulheres. Este artigo trata disso. Um segundo artigo (disponível aqui) aborda a percepção de Deus que o luto revelou[1] e um terceiro (disponível aqui) sugere como ministrar às mulheres árabes muçulmanas em luto[2].

Paciência e perseverança

Quase todas as mulheres pareciam se debater com as perdas. Ao mesmo tempo, a aceitação da vontade de Deus e a paciência/perseverança em face à perda ficaram evidentes. Uma das mulheres mencionou sber – paciência/perseverança em suportar o sofrimento e a perda – como um valor cultural chave. Várias postagens mencionaram a paciência, por exemplo:

Ó Deus, recompensa-nos em nossa desgraça, e deixa para nós uma benção maior que ela. E fortalece nossos corações e repara nossas fraturas (de nossos corações partidos). Ó Senhor dos mundos. Ó Deus, torna fácil para nós a amargura da separação, e faze-nos pacientes com o Teu destino. (Decreto e determinação, grifo meu)

Deus ama os pacientes.

Uma das mulheres postou este verso do Alcorão em seu perfil do WhatsApp por oito meses após perder seu marido:

Anuncia as boas-novas aos pacientes, os quais, quando uma desgraça os atinge, dizem: “Pertencemos a Deus e para Ele voltaremos”. (Sura 2:156-157)

Esse é um dos versos do Alcorão de onde vem a frase ‘Ina lillah wa ina ilayh raaja’oun’ [Pertencemos a Deus e a Ele retornaremos]. Significa paciência em aceitar a vontade de Deus de levar aquele que se foi. Tal frase é quase sempre usada para anunciar um falecimento e durante o período de luto.

No islã, a tradição da lamentação é desencorajada.[3] A pessoa enlutada é instada a aceitar com paciência e resignação o decreto de Deus de tirar a vida de alguém, mesmo quando isso ocorre de forma trágica e prematura. A lamentação sugere falta de paciência, e questiona a sabedoria de Deus em decretar a morte.

Entretanto, notei várias mulheres chorando, geralmente em segredo, muitas intensamente, parecendo até mesmo em desespero. Para algumas que tinham acabado de sofrer uma perda, a ênfase na paciência parecia cobrir a dor. Uma amiga disse que sua mãe era sboura [paciente] depois da perda de sua filha. Sua irmã me disse mais tarde que ela frequentemente encontrava sua mãe chorando em sua cama depois de todos irem dormir.

Encontrei duas hadiths sobre o luto e o pranto em um livro que me foi dado por uma das mulheres em 2015: Gardens of the Righteous [Jardim dos Justos][4], escrito por Iman Nawawi, um erudito do século 13 de Damasco. Um grupo de bairro que ela frequenta estava estudando esse livro. Maomé foi visto chorando pela morte de um seguidor, e depois, pela de seu filho:

    1. Ibn Umar relata que o Santo Profeta visitou Sa’ad ibn Ubadah durante sua doença. Ele estava acompanhado por Abdur Rahman ibn Auf, Sa’ad ibn Abi Waqqas e Abdullah ibn Mas’ud. O Santo Profeta, ao ver Sa’ad, começou a chorar, e seus companheiros também choravam. Ele disse a eles: “Ouçam bem: Alá não pune o derramar de lágrimas ou a dor do coração, mas pune ou perdoa o proferir disso; e ele apontou para sua língua (Bokhari e Muslim).
    2. Anas relata que o Santo Profeta veio a seu filho Ibrahim quando ele estava nas últimas e (de) seus olhos começaram a correr (lágrimas), e, em vista disso, Abdur Rahman ibn Auf exclamou: “Mensageiro de Alá, até você?”. O Santo profeta disse: “Ibn Auf, isso é apenas a ternura do coração”. Ele chorou outra vez e disse: “O olho derrama lágrimas e o coração está dolorido, mas nós proferimos somente aquilo que agrada a nosso Senhor. Estamos de fato tristes, Ibrahim, com sua partida” (Bokhari).

De acordo com essas hadiths, o choro é permitido, mas questionar Deus, não.

Predestinação

A paciência em aceitar a perda de um ente querido é um produto da doutrina de predestinação, uma das crenças fundamentais no islã sobre Deus, a morte e a vida após a morte. O termo em árabe para predestinação é al-Qadha wa al-Qadar, que significa decreto e determinação divinos.[5] Deus decretou todas as coisas desde a eternidade, e sua determinação as realiza. É o sexto pilar da fé no islã.[6]

Duas hadiths afirmam:

A primeira coisa que Deus criou foi a caneta, que ele ordenou que escrevesse os destinos de todas as coisas até o dia do julgamento (Abu Dawud 2000, no 4702) (autêntica).

Um anjo visita cada feto após 120 dias no útero e escreve seu sexo, sustento, tempo de vida, suas ações e se será feliz ou infeliz na vida após a morte (Muslim, 2000, bab 98, no 1; Muslim, 1977, nos 6390, 6392, 6393).[7]

Ghulam descreveu o Deus do islã deste modo:

Cremos que Alá criou o universo e Ele é o Controlador e Regulador Absoluto. Alá estabeleceu um curso definido para tudo no universo. Isso é chamado al-Qadar. Nada pode acontecer sem a vontade e o conhecimento de Alá. O destino de toda criatura já é conhecido por Alá…[8]

A conclusão e aplicação disso é a crença de que tudo é predestinado por Deus, incluindo a vida e a morte. E como o Islã significa ‘submissão’ e muçulmano, ‘alguém que se submete’, os muçulmanos devem aceitar tudo o que acontece na vida, seja isso bom ou mau, como sendo ordenado por Deus.[9]

Essa crença se mostrou em muitas postagens:

Um bom dia para os corações contentes com os [Teus] decretos. Então, esteja contente com eles.

Nossos corações ficaram tristes quando eles se foram, e nossos olhos choraram por causa da nossa separação. Mas estamos satisfeitos com a [divina] determinação do Criador, e nossas línguas continuarão a suplicar por eles.

Meu irmão, e amigo, e amado, e suporte, e ajuda, partiu. E isso foi pela ordenança de Deus. Então, ó Deus, não tenho objeções. Graças sejam a Deus em qualquer situação.

Que Deus tenha misericórdia das almas que partiram para seu Criador. Nossos corações estão tristes com a morte daqueles que amamos, os olhos choram por sua partida, e a alma ainda sente falta deles. Mas nós não esqueceremos a fé no destino do Criador, e nossas línguas clamarão em súplicas por eles: Ó Deus, tem misericórdia de X e de todos os mortos dos muçulmanos, Ó Senhor. (Grifos meus)

Súplica du’a e a mudança de destino

A crença muçulmana de que tudo foi predestinado desde a eternidade e por isso devemos aceitar e nos submeter com paciência é algo aparentemente “inquestionável” que as mulheres enfrentam na vida, parece não haver uma brecha para tal.

Notei, contudo, que elas creêm que há uma saída: du’a – uma palavra no islã para súplica. A diferença entre a oração salat e a súplica du’a é a seguinte:

  • Salat se refere à oração ritual que os muçulmanos fazem cinco vezes ao dia, um dos cinco pilares do islã. É formada pela Al-Fatiha, a sura de abertura do Alcorão, seguida de qualquer outra sura ou versos do Alcorão.
  • Du’a é um apelo à Deus por alguma coisa.[10]

Muitas súplicas du’a foram postadas pelas mulheres, incluindo orações pessoais, orações pela pandemia do coronavírus, orações pelos doentes e orações pelos mortos. Aqui estão dois exemplos de oração pelos mortos:

Ó Deus, tenha misericórdia de X, perdoa-lhe e faze de sua sepultura um jardim dos jardins do paraíso. Ó Deus, nossos mortos estão sob Tua custódia e sob as cordas de Tua vizinhança. Guarda-os das provações da sepultura e do tormento do fogo. Tu és fiel e verdadeiro. Tem misericórdia deles, Tu és o Perdoador e o Misericordioso…

Ó Deus, tem misericórdia daqueles que foram separados de nós… Ó Deus, perdoa-lhes e permita-lhes passarem sem punição, e refresque suas sepulturas e as transforma na mais bonita morada em que seus olhos já tenham adormecido, e lhes concede o prazer de olharem para Tua generosa face.

E, durante o Ramadã, deparei-me com postagens sobre “mudanças de destino”:

A Noite do Decreto: essa noite foi assim denominada porque cremos que nossos destinos podem ser mudados. Eu Te peço, ó Deus, que Tu a faças chegar.

Ó Deus, faze-nos chegar a Noite do Decreto, e faze-nos daqueles cujos destinos foram mudados para melhor. (Grifos meus)

Isso foi uma surpresa. De acordo com a doutrina da predestinação, parecia que o destino não poderia ser mudado. Mas eu me deparei com uma hadith interessante: “Nada pode mudar o destino, exceto du’a” (da coleção de Tirmidhi).

Essa hadith foi citada por Dheen Mohammed[11], e, em 2020, por AboutIslam.net[12] e Arab News[13].

A Noite do Decreto

As referências relativas à mudança de destino nas postagens ocorreram principalmente durante o Ramadã, em particular na Noite do Decreto, que ocorre durante os últimos dez dias do Ramadã.

A Noite do Decreto (Laylat al-Qadar) comemora a noite quando a primeira sura do Alcorão foi enviada. Ela também é chamada de A Noite de Poder ou a Noite do Destino.[14] De acordo com a Sura 97, nessa noite Deus envia seus anjos com os destinos para o ano vindouro. Então, os muçulmanos passam toda essa noite suplicando e pedindo a Deus para mudar esses destinos por algo melhor.

Como isso se compatibiliza com a doutrina da predestinação? Uma explicação é fornecida por Razi[15] citando dois eruditos medievais, Ibn Taymimah e Ibn Qaiyyim al-Jawziyya, que desenvolveram uma elaborada conciliação sobre a mudança de destinos. Os destinos escritos na “Tábua Preservada” no céu são gerais e globais, mas há outros tipos de destinos não escritos que estão sujeitos à mudança: a longevidade de uma pessoa, os destinos anuais enviados na Noite do Decreto e os destinos diários para manutenção do universo. Entretanto, não está claro o quanto tal compatibilização foi aceita. Em geral, os muçulmanos simplesmente aceitam a doutrina da predestinação e se engajam imediatamente em súplicas sem questionarem como as duas se compatibilizam.

Supõe-se que a mudança de destino seja só para os destinos do próximo ano, destinos anuais. Mas, nas súplicas, havia também orações para o paraíso, como por exemplo uma súplica especial que podia se orada durante os dez últimos dias do Ramadã e na Noite do Decreto:

Ó Deus, Te pedimos o melhor e mais ainda (“o melhor” significa o paraíso, e “mais ainda”, encontrar-se com Deus no paraíso). (Grifo meu, sendo que a explicação entre parênteses estava incluída na postagem da du’a)

E:

Ó Deus, assim como a noite correspondente à metade de Teu mês santo (Ramadã) nos alcançou, faze com que o fim deste mês nos alcance, e que nos apercebamos da Noite do Decreto. E escreva nela o nosso livramento do fogo.

Um terço (do Ramadã) se passou e mais um terço (está por vir). Ó Deus, faze-nos como aqueles aos quais se fizeram intercessões e Tu os perdoastes e escrevestes para eles o paraíso. Ó Deus, concede-nos a Tua absolvição e o Teu perdão e a emancipação, livramento de Tuas chamas (inferno). (Grifos meus)

Resignação e manipulação

Bill Musk (Touching the Soul of Islam)[16] contribuiu com o paradigma da resignação/manipulação: os muçulmanos resignam-se em aceitar qualquer coisa que aconteça porque Deus a decretou, mas, ao mesmo tempo, ativamente manipulam isso empregando uma série de práticas islâmicas populares. E porque a sina/destino colocou o paraíso fora do controle deles, as mulheres não se concentram em onde passarão a eternidade, mas na sobrevivência nesta vida, empregando práticas ocultas para manipular a vontade de Deus.

A ênfase na súplica se enquadra nesse paradigma, mas com duas diferenças. Primeiro, as mulheres neste estudo estavam mais focadas na eternidade. Ao mesmo tempo que mostravam aceitação e resignação em relação àvontade de Deus e a seus decretos para esta vida, elas também buscavam mudar seu destino diário e final. E isso era conseguido por meio da súplica du’a.

Em segundo lugar, a súplica du’a é uma prática ortodoxa, não uma prática popular profana ou oculta. A mudança de destino tem suporte ortodoxo. Ambos, Halevi[17] and Yusuf[18], mencionam que a súplica du’a pelos mortos era incentivada.

Outras práticas que observei entre as mulheres foram dar sadaqa (esmolas) e fazer umrah (a peregrinação menor à Meca) em favor do falecido. Entretanto a súplica du’a teve destaque. Pode ser que as mulheres já faziam isso antes e eu nunca tinha notado. A mídia social, contudo, tornou público e colocou em evidência.

Nenhuma das mulheres neste estudo usou práticas ocultas na busca da mudança do destino último. Entretanto, em 2013 visitei uma senhora que queria se encontrar com uma amiga minha da África no intuito de contar com sua ajuda para se comunicar com sua filha que tinha morrido em um acidente de carro.

Tempos e lugares especiais

A Sura 97 diz que a Noite do Decreto é melhor do que mil meses – 83 anos de adoração. Isso mostra o valor dessa noite e porque nossos amigos estão tão concentrados na oração nessa noite. Mas outras ocasiões especiais também podem aumentar as chances de as súplicas du’a serem aceitas: as sextas-feiras, os Dias Brancos (os três dias de lua cheia no meio de cada mês) e o Dia de Arafah.

O Dia de Arafah é o segundo dia da peregrinação Hajj em Meca, e o dia anterior ao Dia do Sacrifício Eid Al-Adha. Nesse dia, os peregrinos vão ao Monte Arafah e passam o dia todo suplicando por perdão. Os muçulmanos que não estão na peregrinação costumam jejuar nesse dia. Uma hadith citada por Ismail[19] diz: “Não há dia em que Alá libere mais pessoas do fogo do que o Dia de Arafah” (Muslim).

Há também lugares especiais que aumentam as chances de as súplicas serem respondidas. Masjad al-Haram (A Grande Mesquita) em Meca é o lugar mais favorável. As orações lá oferecidas valem 100 mil vezes mais do que as orações oferecidas em outro lugar.[20] É possível que seja essa a razão de as pessoas fazerem a peregrinação menor em favor de alguém que morreu. Fazer súplicas em mesquitas é favorável também.

Du’a, a arma do crente

Próximo ao fim de minha pesquisa, deparei-me com um livro de Yasir Qadhi, um teólogo muçulmano americano de origem paquistanesa: Du’a, a arma do crente[21]. Ele cita a hadith “Nada pode mudar o destino, exceto du’a”, e discute a etiqueta correta para se fazer uma súplica a fim de aumentar as chances de ela ser aceita por Deus. Suplicar em datas e em lugares especiais são duas das formas catalizadoras; a repetição dos nomes e atributos de Deus, outra.

Qadhi afirma que não há condições especiais para se fazer du’a: mesmo em períodos mentruais e em estado de impureza ritual as mulheres ainda podem oferecer súplicas (o que não acontece na oração salat). Poder fazer súplicas mesmo em estado de impureza é um bônus tremendo para as mulheres.

Conclusão

As mulheres sinceramente desejam e buscam algum controle sobre o futuro e sobre o destino de si próprias e daqueles a quem perderam. Para elas, du’a é a única brecha diante da doutrina da predestinação. Por isso, elas se lançam a isso com toda sua energia.

Esta pesquisa tem aberto portas para ricas conversas com mulheres sobre suas petições a Deus, especialmente durante o Ramadã, e para conversas sobre suas crenças sobre a vida após a morte e no que creem os seguidores de Jesus.

 

Sobre a autora

Louise Griffin (o nome foi alterado por conta da situação sensível em que vive) é brasileira e serve no mundo árabe há 25 anos, primeiro no Norte da África e agora na Península Arábica. Ela e seu esposo estão envolvidos com desenvolvimento comunitário, histórias bíblicas cronológicas e pesquisa antropológica (a fim de melhor entender aqueles a quem desejam alcançar com as boas-novas de Cristo).

 

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[1] GRIFFIN, Louise & Jeff. “O medo da morte, a sepultura e Deus: A percepção de Deus entre as mulheres árabes muçulmanas diante da tragédia, da morte e do sofrimento”.

[2] GRIFFIN, Louise & Jeff. “Como ministrar às mulheres árabes muçulmanas enlutadas: Possíveis abordagens bíblicas em face dos medos, inconsistências e questionamentos”.

[3] HALEVI, Leor. “Funerary practices”. In: Encyclopaedia of Islam, THREE: Kate Fleet, Gudrun Krämer, Denis Matringe, John Nawas e Everett Rowson (editores). Leiden: Brill, 2013. [acesso em 18 11 19] Disponível na internet: http://dx.doi.org/10.1163/1573-3912_ei3_COM_27205

[4] Nawawi, Imam. (PDF) Gardens of the Righteous, Riyadh as-Salihin. Traduzido do árabe por Muhammad Zafrulla Khan. London: Curzon Press Ltd, and Islamabad, Tilford, Surrey: Islam International Publications, 1975. [acesso em 27 07 20] Disponível na internet: https://www.alislam.org/library/books/GardensRighteous.pdf

[5] HOFFMAN, Valerie. The Essentials of Ibadi Islam. Syracuse, NY: Syracuse University Press, 2012.

[6] GHULAM, Sawar. (PDF) Islam Beliefs and Teachings. 8a edição. London: The Muslim Educational Trust, 2006. [acesso em 19 11 19] Disponível na internet: https://www.muslim-library.com/english/islam-beliefs-and-teachings/

[7] Citado por HOFFMAN 2012, ebook 398.

[8] GHULAM, 2006, p. 22.

[9] MUSK, Bill. Touching the Soul of Islam. Crowborough: MARC, 1995.

[10] DHEEN MOHAMED, M. M. “Muslim Prayer in Practice”. In: Prayer Christian and Muslim Perspectives, a record of the tenth Building Bridges Seminar. Marshall David and Mosher Lucinda (editors). Washington DC: Georgetown University Press, 2013, pp. 25-40.

[11] Ibid.

[12] [acesso em 13 05 20] Disponível na internet: https://aboutislam.net/counseling/ask-about-islam/can-supplication-dua-change-destiny/

[13] 07 05 20 [acesso em 13 05 20]. Disponível na internet: https://www.arabnews.com/news/528851

[14] https://en.wikipedia.org/wiki/Laylat alQadr  [accesso em 16 05 20]

[15] RAZI, Mohammed. “Concept of al Qadaa and al-Qadar”. 2004 [acesso em 16 06 20]. Disponível na internet: https://web.archive.org/web/20081203154722/http://www.learndeen.com/jm/deen-islam/aqueeda-a-tawheed/qada-wal-qadar1/44/57-concept-of-al-qadaa-and-al-qadar.html

[16] MUSK, Bill. Touching the Soul of Islam. Crowborough: MARC, 1995.

[17] HALEVI, Leor. “Funerary practices”. InEncyclopaedia of Islam, THREE: Kate Fleet, Gudrun Krämer, Denis Matringe, John Nawas e Everett Rowson (editores). Leiden: Brill, 2013. [acesso em 18 11 19] Disponível na internet: http://dx.doi.org/10.1163/1573-3912_ei3_COM_27205

[18] YUSUF, Hamza. “Death, Dying and the Afterlife in the Quran”. In: The Study Quran: A New Translation and Commentary: Hossein Nasr (editor-chefe) Joseph E. B. Lumbard, Caner K. Daglu and Maria Massi Dakake (editores), San Francisco: HarperOne, 2015, e-book 99135-100222.

[19] ISMAIL, Mufti Muhammad. “The Day of Arafah: All Your Questions Answered”. [acesso em 16 08 20]. Disponível na internet: https://muslimhands.org.uk/latest/2018/08/the-day-of-arafah-what-is-the-significance-and-how-do-we-make-the-most-of-it

[20] Sunan Ibn Majah 1406. [acesso em 16 08 20]. Disponível na internet: https://sunnah.com

[21] QADHI, Abu Ammaar Yasir. (PDF) Du’a: the Weapon of the Believer, a treatise on the status and etiquette of du’a in Islam. Birmingham, UK: Al-Hidaayah Publishing and Distribution, 2001. [acesso em 28 01 21] Disponível na internet: https://islamfuture.files.wordpress.com/2009/12/du-a-the-weapon-of-the-believer.pdf

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