Alá é Deus?

Etimologia e perspectivas ontológica e epistemológica

Filipe Amado

Introdução

Se alguém perguntasse a um muçulmano se ele adora o mesmo Deus que judeus e cristãos, talvez a resposta soasse um pouco direta. Eles fariam referência ao Alcorão e afirmariam: “Cremos no que foi enviado a nós e no que foi enviado a vocês. Nosso Deus e o Deus de vocês é um [o mesmo], e a ele nos submetemos” (29:46).[1] Todavia, muçulmanos e cristãos não estão em perfeito acordo. Muito pelo contrário, há desentendimentos a respeito de pontos centrais da fé cristã, tais como a Trindade, a divindade de Jesus, e um Deus que é amor. De uma perspectiva teológica cristã, pretendo investigar se cristãos e muçulmanos dirigem sua adoração ao mesmo Deus. Em primeiro lugar, abordarei a etimologia da palavra “Alá”. Em segundo lugar, abordarei o aspecto ontológico de se crer no único Deus verdadeiro. Em terceiro lugar, abordarei a questão epistemológica de se identificar corretamente características de Deus, de conhecê-lo e de estar em uma relação com Deus. Concluirei, então, que ainda que haja muitas diferenças entre o cristianismo e o islamismo, uma leitura cristológica da Bíblia e do contexto[2] dos muçulmanos permite considerar que os muçulmanos estão procurando e pretendem adorar o mesmo Deus que os cristãos.

  1. Etimologia da palavra Alá

Qual a significância de um nome? No Oriente, onde os cristãos são minoria, questões como “Deus de quem?” [“Whose God?”] ou “Qual Deus?” [“What God?”] têm implicações físicas e emocionais.[3] Por exemplo, ainda que os cristãos malaios usem a palavra “Alá” desde os anos 1600 nas primeiras traduções da Bíblia, desde 2007 os cristãos na Malásia estão sendo ameaçados por usá-la em seus rituais e Escrituras.[4] Curiosamente, Albert Mohler, presidente do Southern Baptist Theological Seminary [Seminário Teológico Batista do Sul], concorda que cristãos não deveriam usar a palavra “Alá”. Ele declara ser impossível afirmar que cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus e permanecer fiel às Escrituras.[5]

Muitos filólogos defendem que “Alá” era conhecido pelos árabes pré-islâmicos: deriva da contração de al ilāh (“o deus”).[6] Entretanto, Kenneth J. Thomas esclarece que acadêmicos têm defendido, quase que de forma unânime, que a palavra “Alá” deriva da palavra aramaica e siríaca alāh. Para Imad Shehadeh, isso é atestado por “Alá” carregar uma raiz trilateral comum à língua semita (“a, l, h.”),[7] que gera no Hebraico as palavras Elah, Eloah, o plural de Elohim, e a contração El (raiz: אלה).[8] Tudo indica que desde o século 5 a.C. os árabes já utilizavam o termo “Alá” para se referir ao Deus da tradição Judaico-cristã.[9]

Além disso, após o exílio babilônico, o aramaico se tornou a língua franca do Oriente Próximo, e permaneceu assim por séculos.[10] Ao falar em aramaico, Jesus provavelmente teria usado Elah/Elaha para se referir a Deus.[11] Além disso, tanto o texto massorético aramaico como o siríaco peshitta usam as palavras Elaha para se referir a Deus.[12] Isso continuou com o início da tradução árabe da Bíblia ao longo do oitavo século.[13]

No primeiro século, o livro de Atos nos diz que os árabes ouviram o evangelho em sua própria língua, ou seja, há cristãos árabes desde o dia do Pentecostes (At 2.11). Mais tarde, o uso da palavra “Alá” permitiu a judeus, cristãos e muçulmanos travar um diálogo sobre Deus e o conteúdo bíblico.[14] Desde o primeiro século, a palavra “Alá” é parte integrante do vocabulário de judeus e cristãos de falas aramaica, siríaca e árabe.

  1. Aspecto ontológico

Podemos afirmar ontologicamente que muçulmanos e cristãos creem no mesmo Deus? Deus pertence apenas aos cristãos? Mark Hausfeld acredita que, apesar de a palavra “Alá” não ser totalmente equivocada , a descrição de Alá no Alcorão define um Deus diferente do Deus bíblico, tanto em caráter como em natureza.[15] John Piper argumenta que quando muçulmanos rejeitam a Trindade e Cristo como Deus encarnado eles não podem ficar em um terreno comum de compreensão com os cristãos.[16] Contudo, mesmo cristãos, tanto no passado como no presente, apresentam opiniões diferentes sobre a Trindade e sobre Jesus, opiniões essas consideradas heréticas.[17] Assim, será que Atanásio, Ário e Nestório nunca adoraram o mesmo Deus? Calvinistas e arminianos têm os mesmos conceitos a respeito de Deus e concordam sobre as implicações da eleição e salvação de Cristo?

Conquanto seja verdade que o islã rejeite a divindade de Cristo e a Trindade, quando muçulmanos usam o termo “Alá”, eles se dirigem ao Deus Criador estabelecido pela tradição judaico-cristã.[18] Volf argumenta que tanto a Bíblia como o Alcorão se referem ao mesmo Deus devido aos seguintes pontos em comum:[19]

  1. Há um só Deus (Mc 12.29; Maomé 47:19);
  2. Deus criou tudo exceto Deus (Gn 1.1; Al Shura 42:11);
  3. Deus é diferente de tudo o que não é Deus (1Tm 6.16; Al An’am 6:103);
  4. Deus é bom (1Jo 4.16; Al Buruj 85:14);
  5. Ame a Deus de todo o seu coração (Mt 22.37; Al Zimar 39:45);
  6. Ame ao próximo como a si mesmo (Mc 12.31; Al Baqarah 2:177).

Ontologicamente falando, questões como “Deus de quem?”  ou “Qual Deus?”  provavelmente estejam mal formuladas. A Bíblia deixa claro: não há nenhum Deus além dele (Is 44.6; 46.9; Dt 4.35). Há apenas um Deus na existência, e ambas as religiões defendem isso. Ontologicamente falando, podemos afirmar que o islã se refere ao mesmo Criador mesmo quando existem discordâncias significativas. Além disso, embora fronteiras teológicas sejam essenciais, elas também podem obscurecer os pontos em comum que muçulmanos e cristãos eventualmente tenham, os quais são essenciais para se construir pontes com os muçulmanos, também criados à imagem e semelhança de Deus. Ademais, os cristãos acreditam que é pela graça que todos nós, mesmo com falhas, participamos do conhecimento da existência de Deus (Rm 1.19-20).

  1. Perspectiva epistemológica

De uma perspectiva epistemológica, é possível falarmos do “mesmo” Deus em termos de correspondência suficiente? David Greenlee faz uma pergunta pungente: “Quantos erros pode haver em minha crença para eu estar adorando a Deus e não a um falso deus?”[20] Gordon Nickel argumenta que, ainda que haja similaridades em conceitos, “Alá” é profundamente diferente – um Deus da justiça, senhor, inacessível, e, se capaz de amar, com lacunas importantes quando comparado a seu correspondente bíblico.[21] Em uma linha semelhante, Iain Provan defende que, embora no Islã Deus seja amoroso, é só depois da submissão humana a Ele.[22] Além disso, se alguma menção a este respeito no Alcorão há, o amor não está na essência de quem Deus é, nem há uma forte razão para que ele se deleite com a resposta do coração humano a Deus.[23]

No entanto, ainda que seja verdade que haja menos referências no Alcorão a Alá como um Deus amoroso do que na Bíblia, elas são pungentes: “Certamente ele [Alá] – ele traz (a criação) e (a) restaura. Ele é o perdoador e o amoroso, detentor do trono, o glorioso, agente do que ele pretende” (Al Buruj 85:14). Accad acredita que o entendimento de Deus por cristãos e muçulmanos é provavelmente muito mais uma questão de ênfase do que de natureza.[24] Ao contrário de Nickel e Provan, ele defende que “a crença popular de que o Deus do islã não possui o atributo do amor parece ser um pouco equivocada”.[25] Na expressão islâmica bismillāh ar-rahmā ar-rahīm (o misericordioso, o compassivo), Accad acredita que podemos encontrar indicações fortes de seu amor: “Os dois atributos divinos rahmān e rahīm, devido à conexão semântica com a palavra rahm [útero], possuem íntimas conotações de compaixão, misericórdia e amor maternais”.[26]

Assim, Accad defende que não se trata de um Deus misericordioso e o outro justo; um Deus amoroso e o outro irascível. Por conta da centralidade da morte de Cristo na cruz –que fala sobre a amorosa autoessência de Deus e a relação trinitária –, os cristãos são capazes de entender Deus como amor.[27] É o mesmo Cristo que, ao falar com uma mulher samaritana, diz: “Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22). Ele não se aproximou dela dizendo que ela adorava outro Deus, o Deus errado, ou um ídolo. Ele desafiou abertamente suas crenças enquanto deixava as pontes intactas. Não se tratou de um momento (ou discussão) do tipo “nós versus vocês”, mas um convite para uma revelação mais profunda de que Deus tinha vindo em carne e osso. Esse encontro é surpreendente, e não apenas porque Jesus estava falando com uma mulher, mas porque era um judeu falando com uma samaritana, que, para os judeus, não eram parte do povo de Deus, uma crença atestada tanto no Antigo como no Novo Testamentos.[28] Da mesma forma, enquanto falava aos gregos, Paulo não tinha problemas em buscar equilíbrio entre a contextualização cultural e o convite para conhecer a Cristo. Em Atos 17, Paulo não estava pregando outro Deus. Ao citar um poeta e um filósofo famosos de seu tempo (que estavam falando sobre Zeus – Epimênides e Arato), ele pregou o Criador que era pessoal, próximo e em quem “vivemos, nos movemos e existimos (…) ‘somos descendência dele’” (At 17.27-28).

A essência do ministério apostólico no livro de Atos nunca foi impor nossa cultura religiosa preestabelecida. Andrew Walls deduz a partir de Atos 15 que a “conversão cristã tal como demonstrada no Novo Testamento não tem a ver com a substituição de algo novo por algo velho”.[29] Trata-se da construção de uma ponte, da criação de um terreno comum no qual as pessoas podem conhecer a Cristo sem comprometer os aspectos centrais da fé cristã.

Conclusão

  • Conquanto possamos afirmar que muçulmanos e cristãos de fato acreditam no mesmo Deus (há somente um Deus), os muçulmanos não o conhecem completamente, especialmente por não aceitarem a revelação de Cristo.
  • Ainda que os muçulmanos não aceitem a revelação de Cristo, eles conhecem, por ora, as verdades que Deus comunicou por meio dos profetas do Antigo Testamento em hebraico, por meio do apóstolo Paulo em aramaico e por meio das igrejas no Império Romano em grego.[30]
  • Tendo sido feitos à imagem de Deus, eles compartilham a revelação comum de Deus à humanidade, participando, até certo ponto, tanto ontológica quanto epistologicamente do conhecimento de Deus.

Muçulmanos que procuram Deus piedosamente estão tendo sonhos com Cristo e o seguindo. Nossa tarefa como cristãos, portanto, é encorajar, suportar e nos envolver com os muçulmanos de forma honesta. Tanto cristãos como muçulmanos são incapazes de compreender Deus por meio de sua própria vontade, mas apenas por meio da revelação de Cristo viabilizada pelo Espírito Santo. Até que muçulmanos (e muitos que se autodenominam cristãos) venham para a cruz e conheçam o Deus encarnado, eles serão incapazes de adorá-lo plenamente na fé e nas ações. É pela graça, misericórdia e amor de Deus que nos é dada a oportunidade de estar em um relacionamento amoroso com Cristo.

 

Sobre o autor
Filipe Amado, brasileiro, cursa o Master of Arts (MA) – Cristianity & the Arts – no Regent College (Canada). Profissional da área de Marketing, ele atua com direção e produção de audiovisuais na Fi Branding & Film. Fluente em árabe, ele já morou em diversos países islâmicos, como o Marrocos e o Líbano.

Esse ensaio foi elaborado originalmente em inglês em maio de 2021 como um dos trabalhos do mestrado no Regent College. O Martureo obteve permissão para traduzir o material e publicá-lo.

 

Bibliografia

Accad, Martin. Sacred Misinterpretation: Reaching across the Christian-Muslim Divide. Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 2019.

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Calvin, John. Institutes of the Christian Religion. Louisville, Kentucky: Westminster John Knox Press, 2011.

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Naylor, Mark. “Quem decide se Alá é Deus? – Uma consideração contextual

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Woodberry, J. Dudley, Russell G. Shubin, and G. Marks. “Why Muslims Convert”. Christianity Today. Accessado em 25 de maio de 2021. https://www.christianitytoday.com/ct/2007/october/42.80.html.

 

[1] Todas as referências do Alcorão aqui citadas foram extraídas da tradução de A. J. Droge para o inglês e depois traduzidas livremente para o português. Veja: Gordon D. Nickel, The Quran with Christian Commentary [O Alcorão com comentários cristãos], trad. Arthur J. Droge (Zondervan Academic, 2020).

[2] No sentido do ponto em que se encontram em termos do conhecimento da revelação de Deus. (N. do T.)

[3] Martin Accad, Sacred Misinterpretation: Reaching across the Christian-Muslim Divide [Má interpretação sagrada: atravessando a divisão cristã-muçulmana] (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 2019), 104.

[4] Travis, John Jay, “Muçulmanos e cristãos adorando o único Deus verdadeiro: implicações missionais”, Cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus? – Ensaios escritos a partir da polêmica iniciada na Wheaton College, vários autores (São Paulo: Martureo, 2021), 98, https://www.martureo.com.br/cristaos-e-muculmanos-adoram-o-mesmo-deus/.

[5] Mohler, Albert, “What Does God Care What We Call Him?” [“Com o que Deus se importa a respeito de como o chamamos?”] , 22 de outubro de 2007, https://albertmohler.com/2007/08/22/what-does-god-care-what-we-call-him.

[6] Bearman, P. et al., ed., Encyclopaedia of Islam Online, 2ª ed. (Brill, 2012).

[7] Imad N. Shehadeh, God With Us and Without Us [Deus conosco e sem a gente] (Carlisle, Cumbria, UK: Langham Global Library, 2018), 97.

[8] Brown, Francis, The Brown, Driver, Briggs Hebrew and English Lexicon (Hendrickson Publishers, 2010).

[9] Thomas, op.  cit.

[10] Shehadeh, God With Us and Without Us, 97. Veja também: 2Rs 18.26; Es 4.7; Is 36.11; Dn 2.4; Jo 5.2; At 21.40; 22.2.

[11] Shehadeh, 98.

[12] Shehadeh, 97-99.

[13] Thomas, “Allah in Translations of the Bible” [“Alá em traduções da Bíblia”], 303.

[14] Thomas, 304.

[15] Hausfeld, Mark, “Quais são as implicações missiológicas de afirmar ou negar que cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus?”, Cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus? – Ensaios escritos a partir da polêmica iniciada na Wheaton College, vários autores (São Paulo: Martureo, 2021), 58, https://www.martureo.com.br/cristaos-e-muculmanos-adoram-o-mesmo-deus/.

[16] Cf. Lc 10.36. Piper, John, “A Common Word Between Us?” [“Uma palavra comum entre nós?”], Desiring God, 23 de janeiro de 2008, https://www.desiringgod.org/articles/a-common-word-between-us.

[17] Netland, Harold, “Cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus? Esclarecendo algumas questões”, Cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus? – Ensaios escritos a partir da polêmica iniciada na Wheaton College, vários autores (São Paulo: Martureo, 2021), 77, https://www.martureo.com.br/cristaos-e-muculmanos-adoram-o-mesmo-deus/.

[18] Desde cedo, Maomé teve interações com grupos de judeus e cristãos na Arábia. Veja: Accad, Sacred Misinterpretation: Reaching across the Christian-Muslim Divide, 95.

[19] Volf, Allah, 110.

[20] Greenlee, David, “Implicações missiológicas de responder a uma questão Divisiva”, Cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus? – Ensaios escritos a partir da polêmica iniciada na Wheaton College, vários autores (São Paulo: Martureo, 2021), 54, https://www.martureo.com.br/cristaos-e-muculmanos-adoram-o-mesmo-deus/.

[21] Nickel, The Quran with Christian Commentary, 572–73.

[22] Provan, Iain, Seriously Dangerous Religion: What the Old Testament Really Says and Why It Matters [Religião seriamente perigosa: O que o Antigo Testamento realmente diz e por que importa] (Waco, Texas: Baylor University Press, 2014), 189.

[23] Provan, 190.

[24] Accad, Sacred Misinterpretation: Reaching across the Christian-Muslim Divide, 104.

[25] Accad, 80.

[26] Accad, 81.

[27] Accad, Sacred Misinterpretation: Reaching across the Christian-Muslim Divide, 81.

[28] 2Rs 17.29; Es 4, Mt 10.5-7. Samaritanos eram vistos como idólatras, um grupo de pessoas que havia se miscigenado com colonos assírios.

[29] Walls, Andrew F., “Converts or Proselytes? The Crisis over Conversion in the Early Church” [“Convertidos ou prosélitos? A crise sobre a conversão na igreja primitiva”], International Bulletin of Missionary Research 28, no. 1, janeiro de 2004: 6.

[30] Naylor, Mark, “Quem decide se Alá é Deus? – Uma consideração contextual do uso da palavra ‘Alá’ para o Deus da Bíblia”, Cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus? – Ensaios escritos a partir da polêmica iniciada na Wheaton College, vários autores (São Paulo: Martureo, 2021), 74, https://www.martureo.com.br/cristaos-e-muculmanos-adoram-o-mesmo-deus/.

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