Como cresce o Budismo no Brasil
por Mila Gomides
“O budismo nunca é tão fraco quanto parece, e nunca tão forte quanto aparenta”.
(adaptado de um ditado russo)
Carma, zen, tântrico e bodisatva. Se você não sabe exatamente o que estas palavras significam, já deve ter lido em revistas ou escutado na TV. Nas lojas de decoração, principalmente nos grandes centros, várias estátuas de Buda estão à venda e viraram tendência. Em meio ao florescimento do budismo no Brasil, Dalai Lama, líder espiritual e político do budismo tibetano, já visitou o país quatro vezes e sempre com calorosa receptividade. E, seguindo a tendência, novos best-sellers sobre o tema são publicados anualmente e os templos Zen ficam lotados nos finais de semana , com demanda de novos monges.
Apesar de a religião estar presente no Brasil desde o início do século passado , chegando com os primeiros japoneses, a influência do budismo no ocidente entre as pessoas de origem não asiática é recente, porém, tão crescente que foi necessário criar novas classificações antropológicas para seu estudo. Segundo Malvis Fenn, existe o budismo diaspórico e o budismo ocidental. Este é praticado e desenvolvido no ocidente e para ocidentais, já aquele é praticado por descendentes de asiáticos no ocidente[1].
Uma pergunta que freqüentemente escuto desde do meu retorno da Tailândia ao Brasil no ano passado, é por que o budismo começou a ganhar tanto espaço entre os ocidentais cerca de 2500 anos depois de seu início?
Esta é uma pergunta muito relevante, que os próprios acadêmicos ocidentais têm feito e alguns missiólogos também, mas que, infelizmente, as publicações cristãs em português ainda não estão abordando à altura. Neste artigo busco respondê-la, primeiro caracterizando o crescimento do budismo como um fenômeno global e visando dar bases históricas e características para tal no ocidente, com foco no Brasil.
“A Grande Comissão” Budista
Engana-se quem pensa que o budismo não é proselitista e não tem como alvo sua expansão. Ele é uma religião missionária, cuja base está nas instruções que Buda, acreditando já estar iluminado, deu aos seus primeiros discípulos que ele acreditou que estivessem iluminados também [2]. Tal mensagem, eu aqui chamarei de “A Grande Comissão” Budista:
“Estou livre, monges, de todos os grilhões, humanos e divinos. Vocês, monges, também estão libertos de todos os grilhões, humanos e divinos. Ide agora, monges, a vagar para o ganho de muitos, para a felicidade de muitos, em compaixão pelo mundo, para o bem, para o ganho, e para o bem-estar dos deuses e dos homens. Não deixe dois de vocês seguirem o mesmo caminho. Preguem, monges, o Dharma, que é lindo no início, admirável no meio, admirável no final, no espírito e na letra; proclamem uma vida consumada, perfeita e pura de santidade. Há seres cujos olhos mentais são cobertos por quase toda a poeira, mas se o Dharma não lhes for pregado, eles não poderão alcançar a salvação.”
Seguindo as palavras de seu mestre, os discípulos começaram a propagar o budismo originalmente na Índia e depois para o resto da Ásia. Linda Learman, antropóloga americana, observa que dentro deste contexto propagador, as escrituras budistas também mencionam dois processos que ressoam com o conceito ocidental de conversão, ou seja, a transformação de caráter e mentalidade e a mudança de afiliação religiosa. Sendo assim, o budismo busca a conversão de pessoas. Atualmente na Ásia, da região central até o Japão, é possível encontrar várias pessoas convertidas ao budismo e a sua influência histórica na formação sócio-política e espiritual de cada nação e por conseguinte, na cosmovisão dos povos.
Com a globalização e a visão de alcançar novas pessoas, sua influência cruzou continentes e chegou ao ocidente, primeiro se destacando entre os imigrantes provenientes de famílias budistas e, mais recentemente, entre os ocidentais de origem não asiática, surgindo assim o budismo ocidental. Segundo o professor da religião George Tanabe[3], por séculos o termo usual para descrever a propagação do budismo foi “transmissão”, que referia-se à passagem de ensinamentos e prática dos mestres para os discípulos de linhagens que já preservavam cautelosamente a tradição, método eficazmente usado no ocidente entre os budistas da diáspora. Só que com os ocidentais, ele não funcionou bem, pois as pessoas de origem não asiática não tinham o mesmo grau de conhecimento e familiaridade com tais tradições, Assim, para alcançar os ocidentais, o movimento missionário budista precisou adquirir novas estratégias alinhadas numa orientação comercial e política para obter o sucesso de sua propagação num solo estranho. E qual seriam elas? Para Learman, uma das principais invocações foi a assimilação de métodos missionários protestantes.
Nas próximas linhas, apresentarei e brevemente caracterizarei os três períodos, que aqui chamarei de as “três ondas”, do crescimento do budismo ocidental com foco no Brasil.
AS TRÊS ONDAS DO BUDISMO OCIDENTAL BRASILEIRO
A Primeira Onda: Século XIX
Segundo Learman, iniciou-se no século XIX, quando os missionários protestantes tinham três características muito particulares. Eram eruditos, ou seja, estudavam muito para aprender as diferentes línguas, costumes e crenças do local onde serviam, a fim de conseguir traduzir a Bíblia e também diferenciar o cristianismo da religião local e apresentar a Cristo. Em segundo lugar, eles eram ativistas civis, posicionando-se contra o canibalismo, a nudez, a escravidão, e apresentando a tecnologia, a lei, a ciência e a medicina já propagadas no ocidente. E por último, eram um modelo exemplar de vida sacrificial, contestando falsos ensinos e perseverando no meio de grandes tribulações, mesmo que se tornassem mártires por isso.
Anagarika Dharmapala (1864-1933) do Sri Lanka, um dos missionários budistas mais influentes da época, foi um dos precursores da idéia que as missões budistas deveriam se espelhar no modelo missionário protestante cristão. Ele fundou a Sociedade Maha Bodhi, treinando missionários budistas para também serem eruditos, ativista civis e proselitistas. Tal modelo influenciou tanto a escola Theravada quanto a Mahayana. Um dos seus primeiros resultados documentados foi a fundação do Ministério da Religião Budista em 1989, no Sri Lanka, um órgão governamental altamente organizado, conhecido também como um projeto missionário, que usou outros métodos relacionados às missões protestantes tais como:
‘‘…informativos do campo’’; estatísticas de conversão, testemunhos de conversão, advertências sobre a baixa presença de missionários em certas partes da Europa e dos Estados Unidos, críticas aos que eram preguiçosos nas acomodações, biografias missionárias; diários de missionários; lembrancinhas dos missionários e rankings de classificação de instituições e centros de treinamento para missionários budistas [4]”
No Brasil, o movimento ainda não era expressivo.
A Segunda Onda: pós I Guerra Mundial
Após a Primeira Guerra Mundial, o eixo protestante anglo-americano reconheceu o crescimento do secularismo em seus países e começou a direcionar o trabalho missionário para atuar nessa necessidade. Os protestantes começaram a enfatizar o desenvolvimento da agricultura, da indústria, da educação, da mulher e da medicina. Nesta época, o liberarismo, o humanismo, o materialismo e o ateísmo ganharam força assim como a luta pela tolerância religiosa, levantando a bandeira de que todos os caminhos levam ao mesmo Deus.
Entre os budistas, o Mestre Venerável Taixu (1890-1947), chinês conhecido até hoje, foi um proponente para que o cristianismo fosse estudado. O seu interesse, contudo, não era em assuntos como a divindade da criação ou a ressurreição, mas “na sua (cristianismo) habilidade de organizar e motivar indivíduos em padrões normativos de crença e prática … capazes de engendrar diferentes pessoas numa identidade e propósito unificado com a missão”[5]. Assim, Dharmapala e Taixu desejaram adotar os métodos missionários cristãos para promover as religiões locais como o folkbudismo, reformas sociais e o trabalho de ecumenismo internacional.
No Brasil, os primeiros imigrantes japoneses chegam, um exemplo do budismo diaspórico. Seguidores do Budismo Mahayana, eles não se preocuparam em difundir a religião aos brasileiros, mas, sim, ocupavam-se em preservar a crença entre eles. Como na época muitas escolas católicas de prestígio exigiam a conversão ao cristianismo para que os filhos dos imigrantes orientais pudessem ser matriculados, muitos tiveram que “tornar-se” cristãos, mas em suas casas eles continuaram a cultivar os rituais de seus pais.
A Terceira Onda: pós II Guerra Mundial até hoje
A terceira onda começou no pós Segunda Guerra Mundial se estendendo até hoje. Logo após a Segunda Guerra, o eixo liberal protestante anglo-americano apresentou um modelo missionário no qual o diálogo substituiu o evangelismo. Os mais liberais propagavam o universalismo e a visão de que era possível se aprofundar na essência religiosa verdadeira através do engajamento ativo com pessoas de outras religiões.
Foi nessa época que os líderes budistas Dalai Lama, Thich Nhat Hanh e Nikkyo Niwano começaram a se destacar. Como já dito, enquanto o método entre os budistas da diáspora foi a transmissão, por conhecerem as tradições da religião, para os ocidentais a estratégia foi assimilar temas cristãos à suas mensagens a fim de apresentar o budismo com uma aparência familiar e assim difundi-lo mais rápido. É certo que há séculos o budismo ensina sobre temas morais como lealdade, respeito e humildade. Contudo, é comum ler declarações do Dalai Lama que, se analisadas, são meras adaptações de versículos bíblicos, dando uma nova roupagem a um princípio conhecido no ocidente.
Para os pesquisadores Winston King e David Chappell, esses líderes não estão interessados no diálogo com cristãos e outras religiões com o fim de aprofundar o entendimento religioso. O verdadeiro objetivo é posicionar o budismo numa comunidade global num mundo dividido e sempre com o discurso de promover cooperação inter-religiosa para a paz mundial. Num período pós-guerra, esse tema atraiu a muitos e rendeu ao Dalai Lama um prêmio Nobel da Paz em 1989. A tendência de divulgar o budismo como uma religião da paz é muito recente, pois assim como em outras religiões, a história revela que eles também tiveram e têm muitos conflitos étnicos e políticos incitados por monges ou outros líderes em nome da religião. Um exemplo atual é o grande genocídio e crime contra a humanidade que está acontecendo em Mianmar, partindo dos monges e governo budista contra a etnia muçulmana Rohingya, fato que está sendo pouquíssimo noticiado em nosso território e certamente merece atenção.
Foi na terceira onda, principalmente a partir da década de 60, que o fenômeno ganhou força entre os ocidentais, incluindo o Brasil. Numa sociedade pós-moderna, a ideia de uma religião com racionalismo não dogmático, oferecendo mentoria espiritual, não precisando se submeter à autoridade de um Deus absoluto e com oportunidade para transformação pessoal, tornou-se muito atraente. Além disso, foram nas matrizes da pluralidade religiosa nacional que o budismo encontrou um solo fértil para sua aceitação. As religiões afro e o cardecismo aceitam, por exemplo, a reencarnação, assim como o budismo, que mesmo com diferente interpretação, usa essa crença para construir pontes para a sua compreensão.
Em 1961, a tradução do livro “Introdução ao Zen Budismo” foi concluída em português, contribuindo para a sua difusão no Brasil. Desde 1976 mais de vinte e três centros Zen foram fundados por budistas ocidentais no país e em 1992, seu líder maior, o Dalai Lama, fez sua primeira visita ao Brasil, retornando novamente em 1999, e assim sendo consagrando por muitos admiradores como uma importante voz religiosa. Seus livros logo se tornaram best sellers e bateram recordes da editora em 2001, com mais de 185.000 cópias vendidas.
Esse movimento começou a chamar a atenção da mídia em massa e em 2000, o Jornal do Brasil publicou o artigo “Uma suave e doce invasão oriental”, noticiando o aumento do interesse na filosofia oriental e anunciando os novos livros do Dalai Lama. Desde então, ele retornou ao Brasil mais duas vezes, em 2006 e 2011, conquistando grande espaço na mídia, fechando convênios com ONG´s e outras instituições de ensino, e com isso, ganhando mais fiéis. Em 2013, a rede globo transmitiu “Jóia Rara”, a primeira novela divulgando o budismo em massa e os sites sobre o tema, começaram a receber muitos visitantes.
Uma vez amplamente difundido nacionalmente, com amplo espaço na mídia e adesão de vários seguidores influentes como atores e intelectuais, poderíamos assim pensar que o budismo tem hoje muitos convertidos no Brasil, mas não é o que os dados oficiais indicam. Cristina Rocha, ao conduzir uma pesquisa sobre o perfil do zen budista brasileiro em 1998 e 1999 com oitenta praticantes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Ouro Preto e Porto Alegre, concluiu que somente trinta e quatro, ou seja, menos da metade, se declararam convertidos e a grande maioria se via como seguidores filosóficos [6].
Em contrapartida, na mesma década, dados do IBGE apontaram um grande crescimento de cristãos pentecostais e neopentecostais. Learman observa duas diferenças significativa no modelo entre missionários budistas e cristãos no período.
Primeiro, enquanto o movimento cristão, principalmente pentecostal, neopentecostal e católico carismático focaram em evangelizar a classe mais desprivilegiada através de programas de rádio e TV, a classe média alta urbana e a elite intelectual preferiram buscar o Zen budismo, interagindo através da internet, um canal mais intelectualizado chamado de cybersangha. Diferentemente do rádio e da televisão, onde a figura do padre ou pastor é de autoridade e sem contato direto entre a audiência, o cybersangha é mais participativo, permitindo a interação e comunicação entre os recipientes através de mensagens e onde as dúvidas são respondidas diretamente pelo sangha, a autoridade maior no local, e não apenas por uma pessoa certificada.
Se esse era visto como um modelo mais democrático, o movimento budista deparou-se com uma tendência do modelo cristão contemporâneo que provocou grande reflexão: o grande empoderamento da mulher, permitindo que recebessem títulos de liderança até então negados pela maioria eclesiástica. Surgiu assim o fenômeno das pastoras. Tradicionalmente no budismo, o sexo masculino também dominava na liderança, enquanto as mulheres dedicadas à vida sacerdotal não podiam atingir o nível máximo como autoridades religiosas. Percebendo o crescimento da mulher na sociedade ocidental, o Soka Gakkai do Japão, a Fundação Humanitária Tzu-Chi, de Taiwan, de apoio às vitimas em zonas de catástrofe e o Zen Budismo começaram a dar mais espaço para as pessoas do sexo feminino. A brasileira Coen Souza é um grande nome do budismo nacional. Mesmo não aceitando uma posição maior no mosteiro onde serve, em respeito aos seus superiores, ela é reconhecida no meio pela sua liderança e formação nos EUA e no Japão.
Em conclusão, no Brasil o budismo ocidental pode ser caracterizado como um fenômeno religioso, intelectual, cosmopolita, elitizado, com adeptos mais interessados em sua filosofia do que em rituais. Alguns se dizem decepcionados com a religião cristã, ou declaram que ela é somente mais uma possibilidade para a verdade, pois não tiveram um encontro pessoal com Cristo. Vale a pena ressaltar que na Ásia, o budismo não é caracterizado como a religião da intelligentisia, ao contrário, seus adeptos vão desde analfabetos até os mais intelectuais. E uma enorme fonte de cooperação para o desenvolvimento da educação escolar e da ciência no continente foram os missionários protestantes. Em muitos países budistas, foram eles que desenvolveram a transliteração dos alfabetos, que lutaram para que mulheres e minorias étnicas tivessem acesso à educação escolar, que fundaram excelentes universidades e investiram no desenvolvimento das pesquisas científicas. Portanto, em geral, é falso pensar que o budismo é para intelectuais e o protestantismo não.
No pingue-pongue dos modelos missionários, proponho aqui pensarmos formas de como apresentar mais a Cristo do que métodos para os budistas. Por exemplo, como o apresentaremos para a intelligentisia brasileira e pessoas de classe alta praticantes do zen? Ao citar os números de pesquisas, tenhamos em mente que tratam-se de vidas, histórias, como a de vários turistas brasileiros, europeus, americanos e australianos que vi prostrados em templos budistas na Tailândia e Taiwan, mas que, ao conversamos, confessavam estar apenas buscando o sentido da vida, ou, nas entrelinhas, um Salvador, que simplesmente desconheciam.
“Eu não quero ser um monge para sempre, mas eu não tenho outros sonhos. Eu não sei o que quero da vida” confessou um jovem missionário budista que conheci no ano passado na Tailândia, preparado para receber fiéis ocidentais. Em quatro anos na Ásia, conheci monges com uma inquieta busca interior para a saída do penoso e longo ciclo do carma que eles creem. Muitos foram entregues pelos pais ainda crianças à vida sacerdotal, ora para saírem da extrema pobreza, ora para receberem uma educação melhor ou somente esperançosos que o serviço ministerial poderia contribuir para uma reencarnação melhor para eles e para toda a família. Contudo, ao conhecer muitos deles, percebi que não estavam totalmente convencidos que esse seria o melhor caminho para uma “salvação”. “Jesus, filho de Deus, existe? O budismo diz que não, mas eu acredito que deve existir um Salvador”, disse-me Jack, tailândes que conheci quando morei lá. E foi ele que me contou que o Canon Pali, texto sagrado para os budistas, aponta para a supremacia de Cristo e o que precisamos é de sabedoria para apresentar esta verdade aos budistas.
Por outro lado, creio que exista algo que necessitamos aprender com eles: a humildade de reconhecer que precisamos nos capacitar continuamente para, como Corpo de Cristo, nos engajarmos nas necessidades e tendências globais. No Brasil, ainda não existem livros de missiologia cristã em português para preparo daqueles que são chamados para servirem como missionários entre os budistas no oriente, e nem para capacitarem as igrejas e os centros de treinamento aqui para responderem a este fenômeno no ocidente.
Ora, se acreditamos na supremacia de Cristo e no seu desejo de se revelar entre todos os povos, sabendo que Ele é luz e salvação para os mais de 400 milhões de budistas no mundo, o que ainda estamos esperando para apresentar-lhes ao único que pode dar vida eterna?
Mila Gomides é missionária da Sepal como foco na Ásia. É Coordenadora de Pesquisas do Centro de Reflexão Missiológica Martureo e correspondente para o World Christian Encyclopedia.
Notas de rodapé
[1] Fenn, Malvis, Western and Diasporic Buddhism, St. Paul’s College, University of Waterloo, Canada, 2009. 709
[2] No século passado, Jonathan Walters, estudioso e autor de livros sobre o tema, rejeitou a idéia do budismo como uma religião missionária, pelo menos baseado nos textos do Pali na tradição Theravada do Sri Lankan. Contudo, para a antropóloga Linda Learman, a partir do ano 2000 a antropologia ocidental a reconheceu como uma religião missionária sim, e com conceitos claros sobre missão, conversão e missionários. A missiologia protestante também os define como missionários. (Learnman, Linda. Buddhist Missionaries in the Era of Globalization, University of Hawaii Press, 2005) 11.
[3] Professor emérito no departamento de Religião da Universidade do Havaí.
[4] professor emeritus in the Department of Religion at the University of Hawai‘i.
[5] Learnman, Linda. Buddhist Missionaries in the Era of Globalization, University of Hawaii Press, 2005. 17
[6] Rocha, Cristiana. Being a Zen Buddhist Brazilian: Juggling Multiple Religious Identities in the Land of Catholicism (Buddhist Missionaries in the Era of Globalization, University of Hawaii Press, 2005) 155
Bibliografia
Fenn, Malvis, Western and Diasporic Buddhism, St. Paul’s College, University of Waterloo, Canada, 2009.
Learnman, Linda. Buddhist Missionaries in the Era of Globalization, University of Hawaii Press, 2005.
Lim, David. Communicating Christ to the Buddhist World, William Carrey Press, EUA, 2009.